O Brasil registrou mais de 250 mil km² de incêndios de janeiro até agora, tendo o mês de agosto como o de maior propagação das chamas. Os prejuízos vão muito além da esfera ambiental e têm afetado grande número de pessoas.
A poluição resultante dessas queimadas continua enchendo os consultórios médicos e alas hospitalares, com muitos pacientes apresentando sérios problemas respiratórios causados pela fumaça e a fuligem e o ar muito seco.
O pneumologista Mateus Goebel afirmou ao Jornal da Manhã que, neste ano, os diagnósticos mostraram situações mais complicadas e mesmo agora, que o inverno se foi, a situação ainda é desafiadora.
O problema é que essas doenças pioram o estado de saúde de quem já possui problemas nas vias aéreas:
O agravamento desses casos também aumenta os riscos das pessoas desenvolverem pneumonia, devido à inflamação das vias aéreas. As maiores vítimas são os idosos e as crianças.
Doutor Mateus dá dicas de como podem ser reduzidos os efeitos desse ar seco e poluído, diminuindo as chances das pessoas desenvolverem algum tipo de doença respiratória.
Um estudo da Escola de Políticas Públicas e Governo, da Fundação Getúlio Vargas, avaliou que as queimadas provocaram aumento de 23% nas internações por doenças respiratórias no Brasil, além de agravar casos de bronquite, pneumonia e asma.