Muita gente acordou mais cedo hoje para retomar a rotina escolar. Algumas escolas da rede privada decidiram reiniciar o trabalho agora, antes mesmo da rede pública. As escolas municipais de Pará de Minas voltam na quinta-feira, dia 6, e as estaduais só na próxima segunda-feira, dia 10.
Alguns estabelecimentos de ensino já realizaram reuniões de planejamento e formação para a equipe pedagógica. Outros devem dedicar este início de semana para este reencontro e organização a escola.
Segundo Fabiana Moreira, diretora da Escola Estadual Torquato de Almeida, a volta às aulas é sempre um momento de expectativa e entusiasmo.
Cheios de expectativas para o novo ano letivo, estudantes voltam às salas de aula, estimulados pelo reencontro com os colegas, novidades nas escolas e também o material escolar que sempre anima os alunos neste momento de recomeço.
Mas se para os estudantes o material é um fator de estímulo, para os pais os itens escolares são uma preocupação a mais, já que a lista costuma pesar bastante no orçamento familiar.
O JM conversou com alguns pais que ficaram assustados com os preços e decidiram dedicar mais tempo na pesquisa de preços para garantir alguma economia.
Para quem ainda não comprou o material escolar, o Procon traz um alerta. É que a compra dos materiais didáticos tem figurado entre as principais reclamações no órgão de defesa do consumidor neste início de ano. Diante da variação de preços, o Procon tem recomendado a consulta à legislação para que os pais se resguardem de eventuais abusos por parte de escolas e estabelecimentos comerciais.
É importante lembrar que a Lei Estadual proíbe as escolas de incluir na lista obrigatória os materiais de uso coletivo produtos como os de higiene e limpeza. Elas só podem solicitar itens de uso individual e diretamente relacionados ao aprendizado do aluno como lápis, caderno, borracha, tinta guache, cartolina e pincéis por exemplo.
Em situações em que os pais se sintam lesados, tanto na compra dos materiais obrigatórios, quanto na adoção de livros didáticos, o Procon recomenda que eles procurem ajuda no órgão de defesa do consumidor.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM