Popular e muitas vezes substituindo outras formas de pagamento, o Pix se mantém como o queridinho dos brasileiros. Segundo o Banco Central, essa modalidade de transferência instantânea movimentou mais de R$26 trilhões só em 2024.
E com a popularização, os golpes que envolvem essa modalidade também aumentaram. As estimativas projetam que, até 2028, os crimes envolvendo Pix poderão ocasionar perdas superiores a R$14 bilhões.
No entanto, o que muita gente não sabe é que as vítimas de golpes ou fraudes têm uma chance de reaver o dinheiro perdido, pelo menos esse é o objetivo do MED – Mecanismo Especial de Devolução.
O sistema funciona desde 2021, já tendo recebido quase cinco milhões de solicitações de devolução por parte das vítimas de golpes. De fato é uma importante ferramenta criada pelo Banco Central e, ao contrário do que se possa imaginar, não é de difícil utilização.
O coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, falou ao Jornal da Manhã sobre as situações em que o consumidor pode recorrer a ela.
Marcelo Barbosa também ressalta a importância do consumidor formalizar o pedido de inclusão no mecanismo de devolução.
Importante ressaltar que o recurso do MED não serve para Pix feito por engano.
Sempre que um recurso for bloqueado ou devolvido, o usuário recebedor será notificado e, caso não se trate de fraude, poderá fazer contato com a instituição para esclarecer o caso. Outras informações sobre o MED podem ser obtidas no site do Banco Central: bcb.gov.br.