O período chuvoso ainda não acabou, mas a Defesa Civil já está preocupada com a estiagem e as consequências de uma seca mais extensa neste ano. Os índices de chuva no mês de fevereiro foram abaixo do esperado, cenário que deve se estender agora em março.
As ações já estão voltadas para evitar a prática ilícita de queimadas e outras depredações ambientais, que acontecem no tempo seco. O risco se dá por conta do alto número de focos de incêndios que a região registrou.
Minas Gerais foi o Estado com maior número de queimadas e a região Centro-Oeste teve a maior quantidade de focos atendidos pelo Corpo de Bombeiros, em 2024.
Para evitar situação semelhante ou mais grave ainda a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Pará de Minas já está estudando os planos de ação. O responsável pelo órgão, Edson Cecílio Silva, falou conosco:
O cenário vai depender da conscientização e da ajuda da comunidade, para que o trabalho preventivo seja feito. Serão realizadas varias ações conjuntas de fiscalização:
Junto ao tempo seco, a Defesa Civil segue atenta ao aumento do risco de tempestades. As chuvas torrenciais, que caem em locais específicos e causam danos extremos, muitas vezes são ocasionadas por degradação ambiental.
Para evitar esses problemas, os seminários se tornarão uma rotina dentro da Defesa Civil Estadual, com a criação de um cronograma anual, para discussão dos fenômenos climáticos extremos. A Defesa Civil dos municípios será atualizada de forma conjunta e preventiva, sobretudo nas proximidades dos períodos de estiagem e chuvas.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM