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Estelionato digital dá prejuízos a mais três paraminenses

27/05/2025

O golpe em que estelionatários conseguem dados para acessar processos judiciais e a partir disso lesam as pessoas, continua fazendo vítimas em todo o Brasil. Só em Pará de Minas, já foram três vítimas na última semana e por pouco outra pessoa também não perdeu dinheiro ontem. O caminho do golpe do falso advogado começa com a compra de acessos obtidos por hackers junto ao sistema eletrônico dos Tribunais de Justiça.

A partir daí, os criminosos começam a avaliar os processos com valores mais altos ou de pessoas com mais de 60 anos, que se tornaram alvo preferido devido à dificuldade de muitos em lidar com a tecnologia.

Os grupos são tão organizados que até já criaram texto padrão, sem falar na desenvoltura para lidar com as vítimas. Para dar impressão mais realista eles fazem chamadas de vídeo pelo WhatsApp, se apresentando como advogados do escritório contratado pela pessoa.

A partir daí passam a informar que houve ganho de causa e que o recebimento da quantidade só depende do repasse de informações básicas, como número da conta bancária, senhas e outros dados.

Nos casos de Pará de Minas, a maioria das vítimas tem recebido ligações telefônicas de falsos advogados de processos que estão tramitando no Juizado Especial. Na semana passada, noticiamos a situação de Fabiana Morais, do bairro Walter Martins, que perdeu R$500,00 ao ser enganada por uma chamada de WhatsApp.

Do outro lado da linha, o homem vestido de terno e gravata se apresentou como sendo do escritório de advocacia que ela havia contratado. Essa história se repetiu com mais duas pessoas, que perderam respectivamente R$1.500,00 e R$2.300,00.

Ontem o número de vítimas só não aumentou na cidade porque a vítima desconfiou da ligação e percebeu diferença no código de área. A fim de reforçar o alerta, o marido dela falou conosco:

No início de maio, a Ordem dos Advogados do Brasil criou uma plataforma onde os advogados podem verificar se já foram vítimas dessas situações, ou seja, se tiveram os nomes usados por estelionatários. Já são mais de 10 mil consultas, sendo que 80% delas se confirmaram como golpes.

Que o estelionato digital vai continuar, a gente sabe. O que as pessoas precisam é reforçar o alerta. Além de desligar a chamada e não repassar qualquer informação sobre conta bancária, cartões ou senhas, é importante registrar a ocorrência junto aos órgãos de segurança, como as polícias Militar e Civil, para que sejam tomadas as providencias necessárias. 

Foto: Reprodução Instagram oabmgoficial e ouvidoria_oabmg




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