O setor de transporte coletivo urbano de Pará de Minas vive um cenário de incerteza e tensão, com os profissionais enfrentando dificuldades nas negociações salariais.
A data-base da categoria é março, mas as discussões sobre o reajuste salarial e melhorias nos benefícios estão longe de terminar. Essa realidade tem preocupado bastante o Sindicato dos Motoristas, conforme admitiu o presidente Francisco Ferreira Borges.
A entidade está pleiteando um reajuste de, pelo menos, 20%, para tentar compensar as perdas salariais dos últimos anos.
Francisco também ressaltou que, caso não haja uma solução rápida para os trabalhadores, o sindicato irá buscar alternativas, podendo até mesmo recorrer ao Ministério Público.
O presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários, Urbanos, Próprios, Vias Rurais, Públicas e Áreas Internas no Estado de Minas Gerais (FETTROMINAS), Erivaldo Adami da Silva, esteve em Pará de Minas e falou conosco sobre a situação, que tem tomado conta do setor de transporte coletivo urbano em todo o país.
Segundo o Sindicato dos Motoristas de Pará de Minas, a situação financeira das empresas de transporte é insustentável sem um subsídio governamental. No entanto, conforme o Jornal da Manhã adiantou, por aqui a situação ainda vai demorar a ser resolvida.
A prefeitura alega que as mudanças nos serviços da Turi somente serão implementadas após a conclusão dos estudos feitos pela Fundação Getúlio Vargas, que terão duração de aproximadamente quatro meses.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM