O descuido na hora de fazer o descarte de agulhas, seringas, cacos de vidro e outros materiais cortantes, continua resultando em acidentes graves na hora da coleta do lixo nas ruas de Pará de Minas.
Não é a primeira vez que o JM trata deste assunto que, inclusive, aparece com frequência por aqui porque praticamente todas as semanas um trabalhador da limpeza urbana é afastado das atividades depois de ter as mãos cortadas.
Denise Costa, coordenadora da Engesp, confirma o dado e alerta para o problema que é persistente. Ela conta, inclusive, que há poucos dias, mais um coletor de lixo foi afastado por ter sofrido um acidente com material cortante que foi descartado de forma irregular.
Denise percebe que as pessoas têm memória curta. Ela conta que os cidadãos só se atentam para o problema quando um acidente é noticiado e logo se esquecem, voltando a descartar o material de qualquer maneira.
Um acidente com material cortante costuma afastar o trabalhador da limpeza urbana por, no mínimo, de sete dias. Com isso, o trabalho realizado por quatro funcionários, passa a ser feito por três, gerando desgaste e atrasando a conclusão do serviço.
E em tempos de dificuldade para contratação de mão de obra, a situação é ainda mais complicada. Para evitar que esses acidentes continuem acontecendo, é necessário observar as dicas para acondicionamento dos cacos de vidro e agulhas:
Em caso de dúvida sobre a separação ou acondicionamento de resíduos, basta entrar em contato com a Engesp, pelo telefone (37) 3236-0978.