O setor têxtil de Pará de Minas continua sofrendo com a escassez da mão de obra. As fábricas têm enfrentado sérias dificuldades para preencher vagas, mesmo com diversas oportunidades sendo oferecidas pelas empresas. DTX, Coopertêxtil e Santanense continuam a saga na busca de trabalhadores.
Os processos seletivos estão abertos, mas esbarram em um novo comportamento dos profissionais, que priorizam jornadas menos exaustivas e melhores condições de trabalho. As listas de vagas não param de crescer e a contratação imediata está sendo dificultada por uma ausência geral de interessados. As dificuldades nos acordos salariais da categoria também são um agravante.
O Sindicato dos Trabalhadores Têxteis confirma a situação. O presidente da entidade, Neuler Ribeiro, afirmou que o sindicato tem se empenhado em apoiar as empresas nas negociações e na busca por soluções que ajudem a reverter o cenário.
Representando o setor de recursos humanos da DTX, Marina Alves Ribeiro também relata os impactos da falta de mão de obra. Ela conta que a empresa segue investindo em benefícios para tentar atrair e reter talentos.
Enquanto o setor busca estratégias para se adaptar às novas exigências dos trabalhadores, a cidade ainda registra dezenas de vagas em aberto não só na indústria têxtil, mas também em áreas como construção civil, serviços e comércio. A expectativa é que a combinação entre capacitação, valorização profissional e estímulos econômicos ajude a restabelecer o equilíbrio no mercado de trabalho local.