A Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Pará de Minas abriu investigação sobre a morte da transexual Cíntia, vítima de um quadro de tromboembolismo pulmonar, segundo consta na certidão de óbito.
Ela foi encontrada morta na manhã da última terça-feira, no final da avenida Presidente Vargas, em frente à Câmara. O caso gerou repercussão nacional, com a sociedade cobrando apuração dos fatos.
A Secretaria Municipal de Saúde recebeu críticas da população e se defendeu através de uma nota, informando que Cíntia recebeu atendimento na UPA 24h, mas se evadiu do local sem autorização médica.
O que levou a Comissão de Saúde a abrir uma investigação foi o fato da morte dela ter duas versões. O presidente Cristiano Fernandes informou que os vereadores já ouviram algumas testemunhas e denúncias anônimas também.
Cíntia era bastante conhecida na cidade e, segundo funcionários do Centro Pop fazia uso excessivo de bebida alcoólica. Ela vivia em situação de rua e no mês de julho foi vítima de violência sexual na Praça Torquato de Almeida. Natural da Bahia, ela tinha 39 anos, e chegou a Pará de Minas no mês de fevereiro.