Quase dez meses após a desocupação do prédio do antigo Colégio São Francisco, o local continua sem utilização, gerando cobranças e questionamentos por parte da população e de representantes do Legislativo.
Um deles é o vereador Gustavo Duarte, que voltou a falar do assunto destacando a importância de uma destinação adequada ao imóvel que pertence ao município e ficou mais de 20 anos sob a concessão de uma escola particular.
Desde o fim do contrato, em dezembro de 2024, que o prédio está fechado, inclusive já foi furtado e depredado. Mais recentemente, chegou a ser usado como alojamento de estudantes durante a realização dos JEMG na cidade.
Todas essas situações reacenderam o debate sobre a utilização do imóvel como forma de otimizar os recursos e reduzir os gastos com aluguéis. Atualmente, a Prefeitura de Pará de Minas desembolsa mais de R$ 1 milhão por ano para manter diversos órgãos em imóveis locados.
O vereador Gustavo defende a transformação do prédio em um centro administrativo, já que ele conta com ampla estrutura e várias entradas, o que permitiria a divisão dos espaços entre diferentes secretarias.
O secretário de Desenvolvimento Urbano, Marcus Vinícius de Oliveira, também falou do assunto. Segundo ele, embora o espaço já tenha destinação, a ocupação ainda depende de obras de adequação mais robustas.
O andar superior deverá abrigar equipamentos da Assistência Social. Já o térreo será preparado para receber a Farmacinha Central, com um moderno depósito de medicamentos.
Além de adaptações internas, a reforma vai exigir reparos nas instalações elétricas e de dados, que são os itens mais caros. Reformas estruturais específicas também serão necessárias para que a farmacinha atenda às normas da Vigilância Sanitária.
A previsão do secretário Marcos Vinícius é que o prédio entre em pleno funcionamento até o ano que vem.
Quando finalizadas, as adequações permitirão a concentração de serviços como Sine, CRAS, PROCON e a Farmacinha. No entanto, a data de ocupação efetiva dependerá da liberação dos recursos e da conclusão das obras.