É grande a repercussão da ação da Polícia Civil, que resultou na apreensão de sete toneladas de produtos falsificados em Pará de Minas.
Segundo já foi noticiado, a operação foi conduzida pela 3ª Delegacia de Investigação a Fraudes, vinculada ao Departamento Estadual de Combate a Corrupção e a Fraudes (Deccof).
Os policiais encontraram grande quantidade de roupas e acessórios em um galpão utilizado para o armazenamento de mercadorias que reproduziam símbolos e identidade visual de marcas famosas.
Entre os diversos itens, estavam calças, camisas de clubes de futebol, camisas de malha, pólos, cuecas, calçados e perfumes. Todos eles com imitações de marcas registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Os policiais também recolheram três notebooks e seis aparelhos celulares. O principal suspeito é um homem de 24 anos, apontado como responsável pelo esquema de distribuição.
De acordo com as investigações, ele pretendia comercializar os produtos em vários estados brasileiros, por meio de vendas online e também através do comércio tradicional.
As investigações tiveram início há cerca de um mês, com uma representação criminal feita por um escritório de advocacia, em nome das marcas lesadas.
Novidades do caso
O Jornal da Manhã apurou que embora a notícia tenha vazado somente ontem, a apreensão das mercadorias aconteceu na semana passada. O galpão que escondia as mercadorias fica em ponto estratégico do bairro Serra Dourado, podendo ser avistado inclusive por quem passa pela MG-431, sentido São José da Varginha.
Durante o flagrante, policiais da Delegacia de Investigação a Fraudes estavam acompanhados de alguns dos empresários que tiveram as mercadorias falsificadas. Eles, inclusive, puderam retirar algumas peças que servirão de provas no inquérito policial.
Já o restante da mercadoria será levada para São Paulo, para fins de incineração. As investigações começaram na capital paulista, através das denúncias de empresas conhecidas nacionalmente.
Fotos: Polícia Civil (PCMG)
