Conforme o Jornal da Manhã informou nesta semana, o Ministério da Cidadania anunciou que os trabalhadores que começaram a receber o auxílio emergencial depois de abril terão direito a menos parcelas da chamada extensão da ajuda, no valor de R$300,00. Em alguns casos pode ser que nem recebam nenhuma ajuda.
É que as novas parcelas serão pagas somente até o final de dezembro. Dessa forma, os aprovados no sétimo lote, por exemplo, ficarão sem o benefício. Mas as limitações não param aí, já que também vão atingir menos trabalhadores. A norma já tem refletido até nas filas de atendimento bancário, que começam a diminuir.
Um levantamento feito por nossa reportagem ontem, junto às pessoas que estavam na fila da Caixa Federal, mostrou que pouquíssimos trabalhadores tinham direito às parcelas residuais. O que levou mesmo a maioria dos trabalhadores até a agência foram situações como os saques de PIS/Pasep e do FGTS. Já entre os que buscavam a parcela dos R$300,00 havia muitas pessoas com processos emperrados.
Uma delas era Geovana Queiroz que foi até o banco para confirmar o direito ao saque e se deparou com a falta de informação.
Geovana pede à Caixa que disponibilize funcionários para organização das filas, acreditando que assim as pessoas não precisarão perder tempo. E ainda sobre o auxílio emergencial, as Centrais Sindicais Brasileiras lançaram campanhas em prol da manutenção das parcelas de R$600,00 até o mês de dezembro.
A mobilização inclui um abaixo-assinado e peças de divulgação com palavras de ordem como a #600peloBrasil. A partir da semana que vem, os representantes das entidades iniciarão articulações em Brasília junto aos parlamentares simpáticos à manutenção do valor do benefício.
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM
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