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Falta de produtos nos supermercados: donos apostam menos nos estoques não essenciais

24/06/2022
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Nunca se viu tanta gente comentar, ao mesmo tempo, a dificuldade de encontrar certos produtos. Os desafios na reposição dos estoques passam pelo setor de veículos, vestuário, papelaria e uma infinidade de outras áreas. Mas é na rede supermercadista que o consumidor tem observado cada vez mais espaços vazios nas prateleiras.

Esse fenômeno está acontecendo tanto em Pará de Minas como nos grandes centros e tem uma explicação curiosa. É que os preços mais altos têm feito os supermercados apostarem menos na reposição dos itens não essenciais. Nestas últimas semanas, por exemplo, a indisponibilidade de chocolates cresceu nas gôndolas. Para se ter ideia da situação, a falta de barras de chocolate nas prateleiras chegou a quase 25% em comparação com maio de 2020.

Os donos dos supermercados explicam a decisão de comprar menos diante da inflação e do embate com as indústrias, que querem repassar o aumento dos custos de produção. Como o varejo não está aceitando, por entender que o consumidor vai abrir mão de comprar se o produto encarecer, o setor supermercadista vem trabalhando com estoques cada vez menores e repondo menos os produtos que não entram na lista dos essenciais.

O caso do chocolate é apenas um exemplo, entre tantos produtos caros que andam sumidos do varejo. E pelo visto, a situação vai continuar assim pelos próximos meses, diante do baixo poder aquisitivo da massa trabalhadora. Mas os desafios não param aí. Até mesmo nos produtos essenciais a guerra de preços está sendo travada todos os dias, forçando a indústria a segurar as pontas para não perder vendas.

Partindo de um exemplo simples, como o caso do tempero feito de alho e sal, é fácil entender a situação. Muito conhecida na região de Pará de Minas, a indústria Anjo Branco está se virando nos trinta para manter os preços de venda para o varejo. Segundo o sócio-proprietário Magno Dalberto, em 40 anos de mercado a empresa nunca precisou fazer tantos malabarismos como agora para segurar os preços do produto que vai chegar ao consumidor final:

Um dos maiores desafios na produção do tempero está nos custos do alho, principal matéria-prima usada na fabricação. O preço médio está em R$20,00 o quilo. 

Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM



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