Professores das universidades federais, institutos federais e centros federais de educação tecnológica iniciaram uma greve nacional por tempo indeterminado. Na pauta de revindicações, os docentes pedem reajuste de 22,71%, em três parcelas de 7,06%, a serem pagas em 2024, 2025 e 2026.
Também querem a revogação da portaria do Ministério da Educação que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico para a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Na última semana, os trabalhadores rejeitaram uma proposta apresentada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior, a oferta foi de reajuste salarial zero, com aumentos apenas no auxílio alimentação, que passaria de R$ 658, para R$ 1000; no valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar.
De hoje até quinta-feira, dia 18, os professores darão início a Jornada de Luta “0% de reajuste não dá!”, convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Está previsto ainda a realização de uma semana de atividades locais nas instituições entre 22 e 26 de abril.
Em posicionamento referente à greve, o Ministério da Gestão informou que além da proposta formalizada na última semana, também foi assumido o compromisso de abrir, até o mês de julho, todas as mesas de negociação específicas de carreiras solicitadas para dar tratamento às demandas e produzir acordos que sejam positivos aos servidores.
Ainda de acordo com a pasta, foi criado um grupo de trabalho para tratar da reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação. A nota conclui que o Ministério segue aberto ao diálogo com os servidores.
Foto Ilustrativa: Arquivo Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.
