Já faz algum tempo que os proprietários de veículos deixaram de pagar pelo Seguro Obrigatório, também conhecido como DPVAT. A medida foi tomada pelo governo federal por causa da pandemia de COVID-19, em 2020 e também pelo excesso de recursos acumulados pelo seguro.
Acontece que o tempo passou, os recursos acabaram e hoje, os motoristas acabaram ficando desamparados, já que já não se consegue mais a liberação das indenizações pelos acidentes de trânsito.
Para entender o que aconteceu com o seguro, nossa reportagem conversou com Sérgio Barbosa, da empresa Trans Seguros:
Sérgio lembrou que um projeto de retomada do Seguro tramitou e chegou a ser aprovado no Congresso no ano passado. Ele ganhou até um novo nome, Seguro de Prestação de Valor por Acidente de Trânsito (SPVAT).
Mas a novidade durou pouco e nem chegou a ser cobrado dos condutores, já que o SPVAT foi posteriormente revogado, resultando na suspensão da cobrança já no início deste ano.
Sérgio Barbosa conta que há uma expectativa para o retorno do seguro, embora ainda não haja uma data para que isso aconteça efetivamente:
O agente de seguros percebe que desde a suspensão do DPVAT, muitas pessoas comemoraram o fato de não ter mais que pagar anualmente pela apólice. Mas ele alerta que para quem sofre um acidente, o auxílio financeiro faz muita falta:
O Seguro Obrigatório foi instituído no Brasil ainda na década de 1970, quando além de oferecer indenizações em caso de invalidez permanente e morte, também reembolsava motoristas que necessitem de assistência médica, reabilitação e valores com serviços de funeral.
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