Minas Gerais aguarda a homologação do novo Plano Estadual de Doação e Transplantes (PEDT), que foi elaborado neste ano e encaminhado ao Ministério da Saúde. O objetivo é ampliar a captação de órgãos, reduzir o tempo de espera por um transplante e fortalecer a estrutura do sistema de saúde estadual.
O PEDT tem como missão identificar as principais necessidades do sistema estadual, aprimorar processos e ampliar o número de doações e transplantes em Minas. O plano vai atuar em todas as etapas: desde a identificação de potenciais doadores até a realização dos procedimentos, garantindo mais agilidade e eficácia para reduzir a fila por órgãos e salvar mais vidas.
Mesmo sendo o segundo estado com maior número de transplantes realizados no país, atrás apenas de São Paulo, Minas ainda registra mais de 4.100 pessoas que aguardam por um órgão e cerca de 4.400 que esperam por uma córnea. A proposta do novo plano surge como uma resposta a esse desafio, com ações estruturadas para melhorar a notificação e o aproveitamento de possíveis doadores.
Segundo o diretor do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado, o plano mapeia os chamados “vazios assistenciais”, regiões onde há baixa notificação de casos com potencial para doação.
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Ainda de acordo com Omar Lopes, para melhorar a notificação de possíveis doadores, é preciso investir na qualificação das equipes que fazem a comprovação da morte cerebral.
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Apesar dos avanços estruturais, o principal desafio ainda está na resistência das famílias em autorizar a doação. Segundo o MG Transplantes, um único doador pode beneficiar até 10 pessoas.
A expectativa é que o programa seja homologado até o início de agosto, viabilizando sua implantação em todo o estado e ampliando o acesso da população a procedimentos que podem salvar vidas.
Fotos: Divulgação/Ministério da Saúde e Fhemig/Divulgação
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