Os casos de maus-tratos aos animais aumentaram mais de 51% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. O índice tem chamado atenção tanto dos tutores como dos protetores de animais, que têm reforçado as mobilizações em defesa dos pets.
O crescimento das denúncias relacionadas a maus-tratos também jogou luz sobre a utilização da coleira antilatido, que emite choques elétricos para conter os latidos. É um dispositivo utilizado para o adestramento de cães
O equipamento está proibido em Minas Gerais desde 1º de agosto, com a vigência da lei de autoria da deputada Ione Pinheiro, que reconhece a coleira como um instrumento de maus-tratos.
Quem for flagrado utilizando o dispositivo poderá ser multado em mais de R5 mil, além de ter o equipamento apreendido.
De passagem por Pará de Minas, o deputado federal Fred Costa, conhecido por ser defensor da causa animal e autor da Lei Sanção, que aumentou a pena para pessoas que promovem maus-tratos, se posicionou sobre a lei mineira.
O deputado também lamentou o aumento das ocorrências de maus tratos, chamando atenção para a importância deste dado no que se refere à conscientização sobre as denúncias.
Em relação à Lei Sansão, sancionada em 2020, que aumentou a pena para maus-tratos com a reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição de guarda, Fred Costa falou sobre seu objetivo:
Importante lembrar que as denúncias de maus tratos podem ser encaminhadas através de diversos canais, entre eles a Polícia Militar, pelo 190; a Polícia Civil através da Delegacia Virtual; e também no Disque-Denúncia, 181.
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