As transformações sociais e econômicas em curso no país estão mudando os hábitos de consumo e o turismo é um dos setores que mais percebe essa nova realidade. O brasileiro está viajando de forma mais estratégica, buscando experiências que combinam custo-benefício, acessibilidade e personalização.
O turismo passou a ser visto como investimento emocional, cultural e até profissional, ampliando a diversidade de perfis entre os viajantes. De acordo com levantamento recente da Serasa Experian, mais de 19 milhões de brasileiros integram o que a instituição define como “perfil viajante”, grupo com forte potencial de consumo e comportamento ativo na busca por produtos e serviços turísticos.
Os dados da pesquisa demonstram que as viagens não estão restritas às faixas de alta renda, embora o poder de compra influencie diretamente no tipo de experiência procurada. Na prática, esse novo viajante também demonstra maior capacidade de planejamento e flexibilidade financeira.
O estudo mostra ainda que 38,6% conseguem destinar até R$ 1 mil por mês exclusivamente para viagens. Outros 25,3% afirmam ter margem de R$ 1 mil a R$ 2 mil. Já 14%, que é um percentual expressivo, podem ultrapassar os R$ 2 mil mensais com esse tipo de gasto.
De olho nisso, agentes de viagens, como Deise Freitas, acompanham o movimento do mercado, oferecendo pacotes moduláveis, com opções que vão de experiências econômicas a viagens personalizadas, muitas delas com facilidades de parcelamento.
Ainda de acordo com o levantamento, mais da metade desse público é formado por homens. A maioria está na faixa etária entre 24 e 38 anos, o que evidencia um viajante jovem, digitalizado e cada vez mais exigente quanto à qualidade da experiência adquirida.
Há 0 comentários. Comente essa notícia.