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Mutirão de limpeza registra recorde no Santos Dumont, enquanto MG anuncia duas mortes por dengue e chikungunya

11/02/2025

Vinte e dois caminhões contendo objetos que se tornaram criadouros do mosquito Aedes aegypti foram retirados do bairro Santos Dumont, durante o arrastão de limpeza promovido na última sexta-feira pela Vigilância Ambiental de Pará de Minas.

O balanço acaba de ser apresentado pelo diretor do órgão, Adilson Batista. Ele elogiou o comportamento dos moradores, afirmando que esse foi o mutirão com maior cooperação comunitária até agora.

Somente em uma das residências, foi retirado um caminhão lotado de entulhos mas, nesse caso, ficou comprovado que os moradores tinham distúrbios mentais. Os agentes trabalharam por quase dez horas consecutivas.

A expectativa do órgão é que a comunidade mantenha a limpeza feita, porque o risco de nova epidemia de dengue é grande.

Os mutirões vão continuar e na próxima sexta-feira o arrastão será feito nos bairros São Paulo e Serra Dourada. A partir de amanhã, os agentes da Vigilância Ambiental começarão a visitar as casas, instruindo os moradores de como eles deverão agir.

Adilson Batista também informou que as comunidades rurais também serão atendidas, em sistema de rodízio. Provavelmente, nos povoados e distritos, os mutirões vão começar dentro de dez dias.

Duas mortes em Minas

Em Divinópolis, um adolescente de 14 anos morreu com suspeita de dengue grave. Ele foi atendido na UPA Padre Roberto Martins Cordeiro, mas não resistiu. Segundo a equipe médica, ele chegou à unidade acompanhado do pai e já em estado grave, apresentando febre alta, dores no corpo, náuseas e manchas na pele.

Diante da gravidade do quadro, os médicos acionaram o Samu para transferi-lo até o Complexo de Saúde São João de Deus. Mas antes que o socorro chegasse, o estado de saúde dele piorou, impossibilitando o deslocamento seguro.

Exames laboratoriais indicaram uma queda significativa no número de plaquetas, além de outras alterações compatíveis com um quadro grave de dengue, classificado como Grupo D, que é o estágio mais severo da doença.

O adolescente sofreu uma parada cardiorrespiratória e passou por manobras de ressuscitação por mais de uma hora, mas não resistiu. A Secretaria Municipal de Saúde vai investigar o caso para confirmar a causa da morte.

Já o Governo de Minas confirmou a primeira morte por chikungunya neste ano. A vítima é uma idosa, com mais de 80 anos, que mora no Sul do estado, na cidade de Arceburgo. Ela apresentava comorbidades.

A Secretaria Estadual de Saúde ainda investiga outra morte que pode ter sido causada pela doença. E ainda existem quase 2.200 casos prováveis de chikungunya em Minas.

Os sintomas mais característicos da doença são dores articulares, dificuldades de movimentos e locomoção, devido à inflamação das articulações. Caso você perceba algum desses sintomas, procure uma UBS o quanto antes e não use medicamentos sem orientação médica.

Foto: Assessoria de Comunicação @prefeituraparademinas



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