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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE


Casos de metanol passam de 200 deixando órgãos públicos e consumidores em alerta

06/10/2025

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária de Pará de Minas, divulgou nota de alerta sobre os riscos do consumo de bebidas alcoólicas adulteradas com metanol. 

Como se sabe, o produto é altamente tóxico e pode causar náuseas, cegueira e até a morte. Até o momento, não houve registros de casos suspeitos no município de Pará de Minas.

 A pasta reforça importantes orientações à população. Em caso de ingestão de bebida alcoólica seguida do aparecimento de sintomas suspeitos como náuseas, vômitos, dor abdominal, visão turva e dificuldade para respirar, a pessoa deve procurar a Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24 horas. 

Mas a Vigilância também alerta para a necessidade do consumidor adotar alguns cuidados preventivos. Segundo Érica Rezende, coordenadora do setor, a prevenção deve ser contínua:

Erica Rezende também confirmou que a fiscalização da Vigilância é permanente, sendo exercida periodicamente: 

O Ministério da Saúde e a Anvisa anunciaram medidas para a compra emergencial dos antídotos contra a intoxicação por metanol, diante do aumento de casos suspeitos.

O governo federal estabeleceu um estoque de 4.300 ampolas do medicamento e também já mapeou mais de 600 farmácias de manipulação que podem fornecer o produto.

Já a Polícia Federal e o Ministério da Agricultura e Pecuária realizaram mais uma rodada de fiscalização em indústrias de bebidas. Uma delas fica em Poços de Caldas, no Sul de Minas.

Durante as buscas, os agentes coletaram amostras representativas dos produtos produzidos e armazenados, que serão encaminhadas a laboratórios para análise químico-sanitária.

Já em São Paulo, a Polícia Civil investiga se o metanol foi usado na higienização de garrafas de bebida. Esta é a principal linha de investigação das autoridades Segundo fontes, fábricas clandestinas estariam usando o produto para limpar e desinfectar garrafas — possivelmente vazias e falsificadas — antes do envasamento das bebidas.

Os investigadores também suspeitam que garrafas de marcas originais, reaproveitadas no processo de falsificação, eram obtidas por meio do descarte irregular feito por estabelecimentos ou consumidores. 

O Instituto de Criminalística também anunciou a criação de uma força-tarefa para analisar as garrafas apreendidas durante as fiscalizações.

Por outro lado, em Minas Gerais, a Federação do Comércio divulgou nota, estimando em até 60% a queda na venda de bebidas alcoólicas destiladas, com o temor da intoxicação.

O estado ainda não tem casos confirmados, mas o medo do consumidor pode retrair o setor. A Fecomércio pensa em fazer uma campanha para valorizar as boas práticas e os produtos que estão de acordo com os padrões de qualidade da vigilância sanitária. 

Fotos: Arquivo Jornalismo/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa reprodução (pixabay.com)



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