O Centro Pop de Pará de Minas voltou a se manifestar publicamente após novas acusações que associaram a instituição aos moradores em situação de rua, envolvidos em furtos registrados nos últimos dias.
De acordo com a entidade, apesar de diversas pessoas utilizarem o nome do Centro Pop para justificar presença nas ruas, a entidade reafirma que todos os seus usuários ativos são registrados e acompanhados.
A coordenação considera equivocada qualquer generalização que relacione automaticamente crimes nas ruas à população atendida pelo Centro Pop, que segue prestando suporte humanizado e monitorado a quem busca ajuda voluntariamente.
Segundo o coordenador Alencar Costa, é importante não associar os crimes ao mecanismo de assistência social, descredibilizando o trabalho sério realizado pelo órgão:
A coordenação reforçou que o homem flagrado praticando uma série de crimes recentes não era atendido pelo órgão, e que não existe qualquer vínculo regular entre ele e os serviços oferecidos pelo equipamento público.
O indivíduo em questão havia deixado o sistema prisional por meio de alvará de soltura e não era cadastrado no Centro Pop. A única vez em que esteve no local foi para solicitar uma passagem para Justinópolis, onde alegou ter familiares. Apesar do auxílio concedido, ele retornou por conta própria e, desde então, cometeu pelo menos três furtos no comércio local.
Ainda de acordo com o coordenador do Centro Pop, a entidade conhece os atendidos que frequentam o espaço diariamente, atuando dentro das diretrizes do poder público e mantendo controle rigoroso sobre quem utiliza os serviços.
O Centro Pop é responsável pelo acolhimento e referência para a população em situação de rua e muitos dos assistidos recebem encaminhamentos para acompanhamento psicológico e psiquiátrico, via CAPS, além de apoio para reinserção social e direcionamento ao ponto de apoio ao migrante, quando precisam retornar para suas cidades.
Há 0 comentários. Comente essa notícia.