O município de Pará de Minas, juntamente com Betim e Jequitibá, foi escolhido para participar da fase de expansão do Programa Prox, criado pela Cemig com o objetivo de monitorar recursos hídricos e áreas com risco de inundações, provocadas pelas chuvas em Minas Gerais.
A tecnologia foi desenvolvida para estreitar o relacionamento da empresa com as comunidades, através da divulgação de informações sobre vazões de rios e variação dos níveis de água. Inicialmente, o aplicativo foi batizado com o nome de “Proximidade”, mas com o passar do tempo foi renomeado como “Prox”, e é nessa fase que as três cidades estão entrando.
O objetivo do programa é salvar vidas, em primeiro lugar, seguido da preservação de bens materiais e do meio ambiente. Já de posse de toda a tecnologia disponibilizada pela Cemig, a Defesa Civil de Pará de Minas começa a selecionar as áreas de risco que serão monitoradas no programa.
Na próxima temporada de chuvas, o que deve acontecer a partir de novembro, o “Prox” já permitirá à Defesa Civil ações mais ágeis e com maior alcance. À frente do processo de estruturação está o coordenador do órgão, capitão Edson Cecílio, que falou ao Jornal da Manhã em primeira mão. Inicialmente ele explicou o motivo pelo qual o município foi um dos escolhidos pela Cemig:
Com a inclusão das áreas de risco no “Prox”, a Defesa Civil terá plenas condições de agir com boa antecedência, uma vez que a tecnologia do programa vai se encarregar de monitorar as áreas e disparar o alerta:
Segundo o Capitão Edson Cecílio, um dos maiores ganhos do programa é a larga antecedência das advertências:
A Defesa Civil vai incluir no “Prox” as dez maiores áreas de risco de Pará de Minas, entre elas a avenida Presidente Vargas, onde serão mapeados três pontos: Escola Fernando Otávio, Praça de Esportes e a Unicesumar, que são as áreas de maior inundação. O “Prox” não trará custos para o município e nem para as empresas.