O período chuvoso traz preocupação para quem vive ou trabalha em áreas consideradas de risco, sobretudo às margens dos cursos d’água. É o caso de Milton Santana, auxiliar ambiental do IEF, que mora na região da Várzea, local historicamente afetado pelo transbordamento do Ribeirão Paciência.
Atento às condições climáticas, Milton informou que o clima por lá já é de muita tensão, mesmo a vizinhança levando em consideração que as chuvas não vieram de forma mais severa.
Mas todos sabem que o período favorece as tempestades bem típicas da estação, daí o medo deles de enfrentar mais um episódio de alagamento.
Milton Santana também comentou a instalação das placas de alerta, que foram colocadas pelo Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil em locais considerados de risco na Várzea, mas lamentou a falta de solução para o problema:
Em relação às obras voltadas para a drenagem da água de chuva, realizadas pela prefeitura em 2023 e 2024 como tentativa de amenizar os efeitos das enchentes, Milton avaliou a criação das chamadas lagoas secas, ou de contenção, ao longo do curso do córrego Água Limpa.
Preocupado com o futuro, que pode trazer chuvas torrenciais com maior frequência, ele também fez um alerta às autoridades locais, solicitando que busquem apoio junto aos governos estadual e federal para a implementação de projetos que realmente resolvam o problema.
Enquanto os recursos não chegam e os projetos não saem do papel, Milton Santana alerta a população para que fique de olho no nível dos cursos d’água. A qualquer alteração mais brusca, a orientação é que deixem o local, buscando por abrigo em espaços mais seguros.