Com a proximidade da volta às aulas, pais e responsáveis pelos estudantes já começam a buscar os materiais escolares necessários. Os preços têm assustado as famílias, principalmente aquelas de menor renda, onde o impacto dessa despesa é sempre muito grande. Nesse período, a maior parte dos pais divide os gastos entre os itens escolares solicitados pelos estabelecimentos de ensino, os uniformes e os livros didáticos.
As reclamações em relação aos preços são grandes e com razão. Segundo levantamento nacional, os valores investidos com materiais escolares ao longo dos últimos anos cresceram 43%. É um gasto que vem crescendo e aumentando também o peso no orçamento das famílias com filhos, independente deles estarem numa escola privada ou pública.
Os números são impactantes, bastando dizer que em 2024 as famílias brasileiras gastaram R$49,3 bilhões com materiais escolares. Já as projeções para este ano batem na casa passam dos R$55 bilhões. Esses números são tão altos porque os materiais escolares fazem parte da grande maioria das despesas familiares.
Como não dá para deixar os estudantes sem nada, as famílias se esforçam para garantir qualidade dentro de seus padrões de economia. É assim que os paraminenses também estão movimentando as lojas do setor.
Aliás, janeiro representa o Natal da papelaria, daí o entra e sai constante no varejo. As mães são as que mais saem às compras e confessam que estão impactadas com os preços. Kátia Diniz retratou o pensamento da maioria:
Criatividade também é importante nesse momento e começa no reaproveitamento dos materiais que se tem em casa:
A necessidade de economizar também está levando os pais para o campo das pesquisas. Quem diria! Homens, de modo geral, não têm paciência de andar pelo comércio. Mas a realidade está mudando, não é Roberto?
Mas além do preço e da qualidade, os pais precisam se atentar para outro aspecto. Os padrões de segurança precisam ser levados em consideração, daí a necessidade de se observar detalhes como o selo de certificação e as informações presentes nas embalagens. Outro detalhe: assim como os brinquedos, os materiais precisam ser adequados à faixa etária da criança.