Seja pelos valores, adaptação nutricional, ou mesmo por acreditarem que os pets cansam do sabor da ração, muitos tutores acabam trocando o alimento com frequência.
A questão é que apesar de terem um olfato e audição extremamente apurados, o paladar dos bichinhos não é tão sensível, o que exige atenção.
A troca da ração, só é recomendada em situações específicas, como mudanças na fase da vida, condições de saúde ou conforme a individualidade de cada animal. Esse cuidado também vale para cães e gatos, que possuem necessidades diferentes ao longo da vida.
As rações disponíveis no mercado são desenvolvidas com foco em demandas bem específicas: espécie, porte, idade, castração, sensibilidade de pele e até doenças preexistentes.
Um filhote, por exemplo, precisa de mais energia e nutrientes do que um cão adulto, pois está em pleno crescimento. Já animais com problemas digestivos, alergias alimentares, obesidade ou dificuldades articulares podem necessitar de produtos formulados especialmente para essas condições, o que também justifica a mudança da alimentação.
Mas esse processo deve ser feito com cautela, segundo alerta Regiane Almeida, que trabalha no setor. Ela orienta, por exemplo, que o tutor não deve esperar a ração antiga acabar para iniciar a troca, nem substituir tudo de uma só vez.
O ideal é fazer a transição aos poucos, misturando o alimento novo com o antigo, em pequenas e crescentes porções ao longo de vários dias.
A mudança gradual evita problemas gastrointestinais, como vômitos, gases e diarreia, comuns quando o tutor muda o alimento sem orientação veterinária. Esse tempo de adaptação ajuda o organismo do pet a reconhecer e aceitar o novo alimento com segurança, podendo ser ajustado caso necessário.
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