A queda de um elevador superlotado em Belo Horizonte, repercutiu fortemente em nossa cidade ontem. A preocupação dos usuários foi geral, principalmente nos edifícios comerciais instalados no centro de Pará de Minas. De acordo com informações dos porteiros, muitas pessoas preferiram subir pelas escadas. Teve gente, inclusive, que se recusou a entrar no elevador sozinho. As mulheres foram as que mais manifestaram medo diante do ocorrido na capital.
O elevador que apresentou problemas em Belo Horizonte, no Edifício Mirafiori, transportava 20 pessoas, ao invés da lotação máxima que é de 17. Com o sobrepeso, ele desceu do 14º andar até o subsolo, em uma velocidade acima do normal até parar no fundo do fosso. Um técnico foi chamado para fazer a retirada das vítimas e, seguindo o protocolo, deveria realizar o nivelamento da cabine. Ao tentar fazer isso, o elevador veio a sofrer nova queda, dessa vez de aproximadamente 1,5 metro.
A partir daí, ele quicou sobre as molas do fosso e algumas pessoas se machucaram. Umas relataram dores na coluna e outras lesões leves, sendo socorridas pelos bombeiros e o Samu. Diante da apreensão das pessoas que constantemente fazem uso desse meio de transporte, o Jornal da Manhã ouviu o especialista Leonnel Neto Lacerda, proprietário da Elevmax.
Com sede no bairro São Pedro, a empresa presta serviços de manutenção em vários condomínios da cidade e tranquiliza a população, dizendo que o fato ocorrido em BH é isolado. Aliás, ele faz questão de dizer que a segurança dos elevadores é incontestável:
Sobre o fato ocorrido no centro de BH, Leonnel esclarece que, na verdade, o elevador não caiu. Esse termo é popular, mas não descreve os fatos sucedidos:
Segundo Leonnel, a tendência é que situações de sobrepeso nos elevadores deixem de acontecer, devido ao dispositivo de segurança que evita esse tipo de problema. A partir de agora, ele acredita que a aquisição do equipamento acontecerá em massa:
A Polícia Civil já abriu as investigações sobre o caso do Edifício Mirafiori. Algumas pessoas relataram que o equipamento vinha apresentando problemas de manutenção. O elevador continua interditado.
