O sinal de alerta acendeu para os avicultores de Minas Gerais, diante da decisão do governo estadual em decretar situação de emergência sanitária animal em razão do risco de disseminação da gripe aviária.
O decreto foi publicado uma semana depois do Governo de Minas informar que não havia risco de disseminação da doença, uma vez que o foco da doença foi encontrado bem longe daqui, no Rio Grande do Sul.
Mas a surpresa veio agora, com a confirmação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em um sítio de Mateus Leme, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No local a doença foi detectada em dois gansos e uma espécie de cisne negro silvestre. O sítio em questão não é uma granja comercial. A Prefeitura de Mateus Leme divulgou nota, afirmando que "não há motivo para pânico e que todas as medidas necessárias estão sendo rigorosamente cumpridas".
O prefeito Renilton Ribeiro explicou que as três aves silvestres foram encontradas mortas há onze dias. Garantiu que as ações de monitoramento e prevenção incluem medidas de biosseguridade em granjas comerciais.
Políticas de educação sanitária, vigilância em propriedades classificadas como de risco, cadastro e vistoria em criatórios de subsistência também serão adotados.
O prefeito também falou da suspeita de como o vírus chegou ao município:
Diante deste novo cenário, o governo decretou emergência sanitária animal em Minas Gerais. Especialistas reconhecem que a medida é necessária para viabilizar ações de prevenção, contenção e enfrentamento à doença, inclusive com eventual mobilização de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros.