A administração do velório municipal e dos cemitérios Santo Antônio e Parque da Serra voltou a ser alvo de críticas em Pará de Minas. O Jornal da Manhã recebeu uma reclamação sobre as altas taxas cobradas para realização de enterros na cidade. O principal questionamento diz respeito aos valores exigidos em um momento já sensível para as famílias, que é a perda de um ente querido.
Ronaldo Francisco de Sales, que perdeu recentemente a mãe, procurou nossa reportagem para demonstrar sua indignação com os custos cobrados pela administração. Segundo ele, além do valor referente à abertura do túmulo, também foi necessário arcar com taxas de manutenção e substituição da “lajinha” dos túmulos.
Ele efetuou todos os pagamentos e está com os comprovantes em mãos, mas continua protestando por considera os valores abusivos e incompatíveis com a realidade de muitas famílias.
Durante a entrevista, Ronaldo também fez um apelo sobre a segurança no Cemitério Santo Antônio, devido aos furtos constantes de crucifixos e outros ornamentos nas lápides:
A reportagem também ouviu o responsável pela administração do velório municipal e dos dois cemitérios, João Américo. Ele informou que a vigilância foi reforçada com o apoio da Guarda Civil Municipal, mas ressaltou que o poder público não tem responsabilidade sobre as ornamentações que as famílias colocam nas sepulturas:
Em relação à cobrança de taxas, João Américo esclareceu que elas são fixas e se referem aos serviços prestados pela prefeitura, sempre que há um sepultamento:
O administrador ainda explicou que os valores são devidos apenas quando o túmulo é utilizado, ou seja, no momento do sepultamento, e que todo o trabalho de manutenção e conservação dos cemitérios é feito pela prefeitura.
Ele também orienta que, em caso de furto de qualquer item nas sepulturas, é fundamental que os familiares registrem boletim de ocorrência, o que pode facilitar a recuperação dos materiais caso sejam encontrados.
Fotos: Ronni Anderson e Eduardo Franco/Rádio Santa Cruz FM e Arquivo Pessoal (Ronaldo)