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Consumidores sufocados pelas contas de energia elétrica e outras despesas do dia a dia

24/01/2022

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O desespero de uma família em Pará de Minas, que está devendo mais de R$8 mil de energia elétrica para a Cemig, é apenas uma das inúmeras situações que vem provocando um pesadelo na vida dos trabalhadores. No caso da família citada, a conta ficou tão alta assim devido à utilização de aparelhos de oxigenação domiciliar, por longo período. Mas em muitas outras situações, a dívida com a companhia é decorrente do sufoco financeiro dos consumidores.

Sem condições de esticar o salário até o final do mês, o trabalhador tem priorizado o reabastecimento da despensa, para não faltar comida no prato. O resto das contas ele vai empurrando. Mas os atrasos na fatura da Cemig também se devem a outra situação. Segundo especialistas, enquanto a grande maioria das famílias brasileiras teve a renda achatada, as contas da Cemig não param de subir.

Desde 2015, ou seja, há sete anos, que a conta de luz vem aumentando mais que o dobro da inflação. A tarifa residencial já acumula alta de 114%, frente aos 48% de inflação oficial no mesmo período. E além das correções anuais nas tarifas, os últimos anos têm sido marcados pela criação de novos encargos e custos diretamente repassados aos consumidores, daí a dificuldade dos consumidores em manter as contas em dia.

E pelo visto não teremos refresco, pelo menos nos próximos três anos. É que no orçamento agora de 2022 já consta um aumento de quase 25% na conta que banca os subsídios e ela vai crescer muito mais até 2025.

VERSÃO DA CEMIG – A empresa contesta a declaração de especialistas, afirmando que não houve reajuste em 2020 e 2021 para os consumidores residenciais mineiros. 

Segundo a nota, isso só foi possível porque a empresa submeteu, à Aneel, proposta de antecipação da devolução do valor referente a recursos levantados judicialmente em função do trânsito em julgado da ação que questionou a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS-Pasep/Cofins das faturas de energia. Isso foi possível por ação da própria Cemig.

Dessa forma, se não fosse a devolução dos recursos aos clientes solicitada pela Cemig, o reajuste tarifário para os mineiros deveria seguir o de outras distribuidoras do país, que superaram a casa dos dois dígitos em 2021. Sem a atuação da companhia, o reajuste das tarifas da companhia nos dois últimos anos seria superior a 14%.

Por fim, a Cemig esclarece que as bandeiras tarifárias que incidem nas contas de energia dos brasileiros são definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Elas valem para todo o território nacional, sendo o mesmo percentual aplicado para todos os consumidores no país. Ou seja, a Cemig não define quando é aplicada uma bandeira tarifária ou não.

Foto: Reprodução/Cemig - Divulgação



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