A interdição de diversos poços artesianos e minas de água, utilizados pela população de Pará de Minas para consumo próprio, continua gerando reclamações por toda a cidade.
Mesmo com a instalação de placas indicativas, explicando o motivo do fechamento dos pontos de abastecimento, muitas pessoas reivindicam a reabertura deles, sem acreditar na real contaminação anunciada pela saúde pública.
Entre os descrentes está o senhor José Eleutério da Silva, de 80 anos, que não acredita na contaminação da água dos poços artesianos. Revoltado com a medida, ele pede providências para a reabertura dos pontos de abastecimento.
Dona Carmelita Vasconcelos também lamenta o fechamento dos poços artesianos.
Outras pessoas chegam a questionar se o prefeito Inácio Franco não estaria criando um pretexto para provocar o aumento da compra dos galões de água mineral, situação que foi prontamente desmentida por ele.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o prefeito chamou atenção para os altos índices de coliformes fecais presentes nas análises recentes de amostras retiradas dos poços artesianos e das nascentes.
Algumas famílias se dizem dependentes dos poços artesianos por não terem condições de comprar água mineral. O prefeito rebate o argumento, apontando que a água fornecida pela concessionária Águas de Pará de Minas é apta para o consumo humano.
Quanto aos poços e minas interditados, os órgãos responsáveis continuarão monitorando a qualidade da água. Eles estão localizados na rua Raquel Ferreira, no Bairro Raquel, na Rua Silvino Olímpio, entre os bairros São Cristóvão e Santos Dumont, e também na MG-431, na entrada do Bairro Padre Libério.