O uso de vapes, espécie de cigarro eletrônico, nas escolas é um problema crescente e preocupa tanto a comunidade escolar quanto as famílias, já que o hábito traz impactos negativos à saúde dos alunos.
A proibição deles em ambientes coletivos já está prevista em lei no Brasil. Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também proíbe a fabricação, importação e comercialização desses dispositivos.
Mesmo assim os vapes continuam sendo vendidos por meio da internet e no comércio informal, facilitando a aquisição e permitindo que cheguem facilmente aos consumidores, inclusive crianças e adolescentes.
Seguindo uma modinha, para impressionar os colegas, ou mesmo para passar a ideia de subversão, os estudantes acabam levando o dispositivo eletrônico para dentro da escola.
Em Pará de Minas, segundo levantamento feito pelo Jornal da Manhã, o problema ainda não é tão grande. De acordo com o diretor da Escola Estadual Fernando Otávio, Alfredo Couto, os adolescentes, de fato, têm usado vaper, mas esta não é uma ocorrência frequente.
Alfredo contou, inclusive, que o problema maior está do lado de fora das escolas, onde a direção e os professores não têm poder para intervir.
O diretor lembra que todas as vezes que situações assim acontecem dentro de uma escola é realizado todo um trabalho de orientação e conscientização.
Alfredo também chama atenção para o fato de que o acompanhamento dos estudantes sobre esse assunto é uma questão de educação e, ao mesmo tempo, da área da saúde.
Especialistas apontam que o crescente uso de vapes nas escolas pode estar relacionado à influência de vídeos do TikTok, onde o tema é frequentemente abordado. Na plataforma, que é a queridinha das crianças e adolescentes, é possível perceber influenciadores promovendo ou criticando o uso do vape, aproximando o público do dispositivo eletrônico.