Os expositores da Feira de Artesanato de Pará de Minas tem enfrentado uma temporada difícil no que diz respeito as condições de trabalho. Como a estrutura é montada ao ar livre, os profissionais dependem de um clima bom para garantir a movimentação da clientela entre as barracas. Infelizmente não é o que vem acontecendo.
Desde o início do ano a chuva vem castigando a região, inclusive nas manhãs de sábado, impedindo que a maioria dos artesãos apresentem seus produtos para comercialização. Isso porque a chuva, além de limitar a presença do público, também impede que uma boa parte dos expositores consiga chegar até a praça.
Muitos são idosos e não se arriscam em enfrentar a chuva. E os que moram na zona rural encontram como maior obstáculo, as estradas vicinais, muitas delas intransitáveis nos dias chuvosos. Quem passou pela praça Padre José Pereira Coelho no último sábado pôde contar nos dedos o número de barracas abertas na feirinha. Dos 43 associados, menos de 10 compareceram para o trabalho.
De acordo a presidente da Associação dos Artesãos de Pará de Minas (Artepam), Roseli Cristina de Medeiros, o mal tempo tem desanimado os expositores que amargam prejuízos desde a virada do ano.
Segundo ela a queda no faturamento já faz com que alguns artesãos questionem a viabilidade de sua barraca na feira. Há inclusive quem pense em desistir do ofício. Por outro lado há quem se aventure na internet expondo seus produtos nos de perfis nas redes sociais. Estes pequenos empreendedores entendem que a experiência on-line pode ajudar na entrada de alguma receita, pelo menos até que passe a temporada de chuvas.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM
