A atualização do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde confirma que Pará de Minas não registrou novos casos prováveis de dengue, chikungunya e zika, doenças que são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo os dados, a cidade apresenta os mesmos 21 casos prováveis de dengue da semana passada.
Essas notificações consideram pacientes que tiveram a infecção confirmada e aqueles que ainda aparecem como suspeita. Quanto às outras enfermidades, ainda não há registros. No entanto, mesmo sem o aumento de infectados, Pará de Minas continua entre as cidades com maior número de casos na região. A situação só é pior em Bom Despacho, onde já foram registradas 96 notificações, 48 a mais que na atualização anterior.
Já em outros municípios importantes da região, a dengue parece mais controlada. Em Itaúna, por exemplo, foram contabilizados 4 casos, em Nova Serrana 12 e em Divinópolis 19. Embora sejam números aparentemente pequenos, ainda mais se compararmos aos registros de covid-19, a dengue é um assunto que preocupa muito as autoridades de saúde de Minas Gerais.
Isso porque o histórico de ciclos endêmicos indica que em 2022 poderemos ter mais uma epidemia da doença. Segundo a coordenadora Estadual de Vigilância das Arboviroses, Daniele Capistrano, em 2010, 2013, 2016 e 2019 o estado sofreu com o alto número de casos da dengue. E como estamos em período sazonal, que favorece a proliferação do mosquito vetor, ela pede ajuda da população para que a saúde pública não tenha mais essa dor de cabeça.
Em nível estadual, os números começam a assustar. Em apenas uma semana, Minas Gerais registrou 230 novos casos prováveis de dengue, um aumento de 66% na comparação com o boletim anterior. No total, 577 pessoas já ficaram doentes desde o início de 2022.
Em relação à febre chikungunya, transmitida pelo mesmo vetor, a pasta aponta para 175 casos prováveis, dos quais 13 foram confirmados. Com relação à zika, são sete casos prováveis e nenhum confirmado. Felizmente, até o momento, nenhuma morte foi confirmada em decorrência das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Foto Ilustrativa: Prefeitura Municipal de Pará de Minas/Divulgação
