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Trabalho, esforço e dor: a pré-temporada na Cidade do Galo

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Depois de um período de rotina mais leve, sem a sobrecarga dos exercícios, jogos e viagens, os jogadores costumam se reapresentar em outro ritmo. Aliás, as férias são justamente para isso: desacelerar, descansar o corpo e recuperar as energias para temporada. A volta ao batente, porém, causa algum desconforto no início das atividades.

“Muito importante essa fase de volta aos treinos. Depois de um mês de férias, a gente retorna um pouco dolorido, mas trabalhar em cima desse cansaço faz parte para desempenhar o melhor futebol quando começar os jogos”, comentou o zagueiro Igor Rabello à TV Galo. 
Há cinco dias trabalhando na Cidade do Galo, os jogadores não tiveram descanso nem nesse fim de semana, e treinaram duro sábado e domingo.

Enquanto o técnico Rafael Dudamel tenta dar uma cara ao time no gramado, nos bastidores, outros profissionais executam suas funções para colocar os atletas em condições de suportar a temporada. 
“Temos o privilégio de ter a estrutura disponível para realizar todos os exames aqui (Cidade do Galo).

Nesta primeira fase, dividimos os jogadores em três grupos: exame cardiológico (ecocardiograma e teste ergométrico), avaliação odontológica e testes de força na fisioterapia, para atualização de força e de equilíbrio. Isso possibilita realizar eventuais correções necessárias ao longo da temporada, para inimizar o máximo possível as lesões durante o ano”, explica o médico Otaviano Oliveira.

Um dos testes mais sacrificantes para a avaliação isocinética, quando o jogador é submetido a elevado esforço num aparelho chamado dinamômetro. A atividade permite quantificar a função e o desempenho muscular, sendo um método preventivo e terapêutico de lesões musculares. 
“Apesar da exaustão, é um teste muito importante para detectar o desequilíbrio muscular da parte extensora e flexora do joelho.

O teste consegue avaliar se uma perna é um pouco mais forte do que a outra e se há desequilíbrio muscular que predispõe o atleta a ter uma futura lesão”, esclarece Guilherme Fialho, fisioterapeuta atleticano.

Rodrigo Rodrigues/@SuperFCoficial
Foto: Bruno Cantini/Atlético






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