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PARÁ DE MINAS EM DESTAQUE

Medo de ficar sem o arroz no prato leva o consumidor a reforçar as compras, mesmo com os supermercados garantindo estoque

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De cada dez consumidores que entraram nos supermercados de Pará de Minas ontem, em média, cerca de sete colocaram no carrinho de compras um produto que corre o risco de ter oferta reduzida nas próximas semanas ou meses – o arroz.

O grande produtor de arroz do país, que é o Rio Grande do Sul, está enfrentando a maior catástrofe de sua história. As enchentes destruíram todas as plantações e ninguém sabe o que vai acontecer daqui para frente.

Diante disso, supermercados de todo o país limitaram as vendas do produto e por aqui a situação não é diferente. Conforme nós informamos ontem, cada rede tomou uma medida de maneira a garantir o acesso de todos os consumidores às gôndolas de arroz.

Os donos dos supermercados garantem que tem estoque suficiente para o abastecimento normal, mas o consumidor se mostra desconfiado e por precaução está reforçando o estoque da sua despensa.

O Jornal da Manhã apurou junto aos funcionários dos caixas que do início do expediente até as vendas noturnas, o arroz reinou nas compras. As donas de casa foram as que mais manifestaram preocupação com a possível falta dele na mesa:

A proprietária de um restaurante que só funciona aos fins de semana também não quis arriscar e preferiu antecipar a compra. Ao todo, ela gasta 20 pacotes de 5 quilos por mês e sempre preferiu fazer a reposição do estoque de forma gradativa, comprando cinco pacotes por semana. Só que agora ela preferiu antecipar a reposição:

Mas os consumidores não devem se afobar, segundo conselho dos próprios supermercados. Na maior rede de Pará de Minas, que é o Panelão, os funcionários estão tranquilizando os clientes o tempo todo.

Segundo a subgerente de uma das unidades, Marlúcia Araújo, o Centro de Distribuição está lotado e em condições de abastecer todas as lojas durante um bom tempo. Mas por medida de precaução, as vendas aos consumidores físicos foram limitadas a cinco unidades por CPF. O atacado também teve as regras alteradas:

Já em relação aos preços, Marlúcia disse que ainda é cedo para dizer se eles terão alteração:
O arroz é um dos cereais mais consumidos no Brasil e virou o centro da discussão por todo lado. O Governo de Minas, através da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, garante que não há cenário de desabastecimento.

A Associação Mineira de Supermercados (Amis) também informou que o setor está abastecido e com capacidade para atender toda a população mineira. Em grandes centros, como é o caso de Belo Horizonte, ao mesmo tempo em que os supermercados limitaram as vendas, eles estão afixando cartazes com mensagem tranquilizadora: “Comunicado: não vai faltar arroz, por isso você não precisa estocar em sua casa”.

Fotos: Myrtes Pereira/Rádio Santa Cruz FM




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