Tão tradicionais em décadas passadas, quando eram os principais pontos de venda das publicações impressas, as bancas de revistas ficam até despercebidas agora.
Na medida em que o papel passou a ser menos presente na vida das pessoas, as bancas começaram a enfrentar grandes desafios para sobreviver. No país todo, esse tipo de comércio despencou.
Dados de uma pesquisa do Instituto Verificador de Comunicação apontam que as vendas de revistas de papel diminuíram 28% no ano passado na comparação com 2020. O levantamento considerou as sete principais revistas brasileiras.
Com relação aos jornais impressos, o mesmo instituto constatou queda superior a 12% em 2021 na comparação com 2020. Nesse estudo, foram considerados 10 jornais de circulação nacional.
Aqui em Pará de Minas três bancas, localizadas no centro da cidade, ainda mantém a clientela em meio às dificuldades do mercado. Uma delas fica na Praça Pedro Nestor, próximo ao Banco Santander, onde o proprietário Francisco Flores falou do processo de adaptação.
Durante a entrevista, Francisco Flores falou repetidas vezes o termo “reinventar”. Em sua banca, ele ampliou a oferta de produtos pensando em não perder a clientela e, claro, manter a tradição dos jornais e revistas.
Francisco Flores evitou falar do futuro, pois em um mundo de constantes mudanças tudo é possível. No entanto, ele acredita que o hábito da leitura de jornais e revistas em papel se manterá por um bom tempo, o que vai favorecer o funcionamento da sua e outras barracas espalhadas pelo país.
