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Preços dos medicamentos: consumidor já sente no bolso o peso do reajuste

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Os consumidores já estão sentindo no bolso o impacto do reajuste nos preços dos medicamentos, que entrou em vigor no início do mês. A situação é mais difícil para quem faz uso de remédios de uso contínuo.

Este é o caso da dona de casa M.L.S., do bairro Recanto da Lagoa. Mãe de uma criança que tem cardiopatia grave, ela pagou R$6,00 a mais em uma caixa do genérico Sildenafila. Acontece que ela precisa comprar 20 caixas por mês.

O Jornal da Manhã também ouviu o desabafo de outra mãe aflita, devido à dificuldade financeira de bancar o tratamento do filho. Dona Lúcia Aparecida Oliveira não se importou de dizer publicamente que tem deixado de pagar contas para comprar os remédios.

Disse que ultimamente está priorizando a saúde, ao invés de pagar a conta do cartão de crédito que parcela em 12 vezes. Quando chegar a hora, ela vai parcelar de novo, até conseguir equilibrar o orçamento do mês.

O aumento de 4,5% é um teto que vale para todos os medicamentos. Por causa da concorrência, que é sempre muito grande no setor, algumas farmácias têm feito reajustes menores, mesmo assim os preços estão acima da condição da maioria dos trabalhadores assalariados.

Para os órgãos de defesa do consumidor, especialmente o Procon, a única saída que as pessoas têm por hora é insistir na pesquisa de preços. Dá trabalho andar pelas farmácias, mas é possível encontrar boa diferença aí.

Descarte correto de medicamentos

E já que estamos falando do assunto, aqui vai uma novidade – começou a campanha que pretende aumentar a quantidade de remédios descartados do jeito certo no país. 

A mobilização recebeu o nome “Não Uso, Descartou” e está sendo promovida pelo Grupo Mulheres do Brasil, liderado pela empresária Luíza Helena Trajano, do Magazin Luiza.

O descarte correto é levar os medicamentos usados para farmácias e outros pontos que tenham coletor da logística reversa. No Brasil, são cerca de 4 mil pontos.

Além dos medicamentos, as embalagens em que são armazenados devem ser entregues às farmácias, como cartelas de pílulas e comprimidos, garrafas de xarope, inclusive os copinhos e seringas medidores. Só a caixa de papelão e o papel da bula podem ser jogados no lixo reciclável, se a pessoa preferir.

Já os materiais cortantes ou pontiagudos, como agulhas, não devem ser levados para farmácias. Eles podem ser descartados nas unidades básicas de saúde, que têm os locais adequados para descarte.

No ano passado, segundo o governo federal, foram descartadas corretamente 600 toneladas de medicamentos sem uso, o dobro do ano anterior. O objetivo da campanha é justamente aumentar esses números. 

Fotos: Arquivo Rádio Santa Cruz FM/Amilton Maciel







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