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Telemedicina muda a rotina nos consultórios e deve receber mais investimentos

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Regulamentada através de lei no final do ano passado, a telemedicina tem se provado como uma boa alternativa para os profissionais de saúde e pacientes e uma ferramenta poderosa na gestão financeira da saúde. 

A avaliação é de Alberto Hindi, otorrinolaringologista e auditor médico da Unimed Centro-Oeste. Em entrevista ao Jornal da Manhã, ele falou sobre o futuro do atendimento remoto, que deverá receber mais investimentos a partir deste ano e como a saúde, tanto pública quanto privada, podem ser beneficiar do serviço.

A telemedicina, também chamada de telessaúde ou teleconsulta, havia sido permitida no Brasil em caráter emergencial no contexto da pandemia de covid-19, mas precisava de uma regulamentação. Com a nova legislação, o Ministério da Saúde espera possibilitar a intensificação do acompanhamento remoto de pacientes e a ampliação do atendimento médico.

A consulta poderá ser realizada virtualmente desde que haja o consentimento do paciente. Se ele recusar, o atendimento presencial deverá ser garantido pelo profissional. 

Segundo o Dr. Alberto Hindi, nos grandes centros a telemedicina tem uma adesão maior, mas ele acredita que esse cenário deve chegar ao interior em pouco tempo. Ele acredita que a modalidade provou, na pandemia, que pode ser benéfica para todas as partes envolvidas numa consulta. 

A prática regulamentada abrange a prestação de serviços a todas as profissões da área da saúde e não apenas aos médicos. Porém, é necessário a inscrição no conselho profissional da classe. 
Para Dr. Alberto, o grande desafio entre aqueles que realizam o atendimento remoto está a comunicação. 

Outro obstáculo a ser superado, segundo o auditor médico da Unimed, é a capacidade de investimento. Ele, porém, considera que a telessaúde é um caminho sem volta para o setor, cujos frutos serão colhidos no futuro.

Com relação aos custos para o paciente, o médico disse que vai depender de cada operadora e profissional, mas a tendência é que o atendimento remoto tenha um valor menor que o presencial.

Através da telessaúde, Dr. Alberto Hindi também pontuou a facilidade na gestão de informações, economia de custos em saúde - já que deverá facilitar a triagem de casos – novas estruturas de atendimento remoto e o desenvolvimento da tecnologia, podendo, inclusive, gerar mais empregos e renda.

Na rede pública, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a modalidade está sendo reestruturada e deverá voltar a ser ofertada pelo Município. Porém, alguns exames têm seus laudos realizados por telemedicina, como o holter no AME e os ECG’s nas UBS’s.

Foto: Reprodução/CatalogoMed






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