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Pesquisa mostra que jovens e pessoas de menor escolaridade são as maiores vítimas dos golpes

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Uma nova pesquisa realizada no país, mostra que um terço dos brasileiros já sofreu algum golpe, seja por telefone, SMS ou pelo WhatsApp em que houve pedido de dinheiro ou promessa de emprego.

O levantamento feito pelo Ipec também mostra que, ao contrário do que muitos acreditam, as maiores vítimas desses golpes não são os idosos e sim as pessoas jovens e aquelas com menor nível de escolaridade. Cerca de 39% dos que têm Ensino Fundamental informaram que já caíram em golpes de estelionato. Já o total de vítimas de até 24 anos de idade chega a 37%.

Como se trata de uma prática relativamente nova, nem todas as secretarias de segurança contam casos de estelionato digital. No ano passado, com base em dados enviados por 18 estados, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública contabilizou 60.590 casos do tipo. 

No entanto, as autoridades acreditam que o número real de vítimas deve ser bem maior, já que os registros do crime de estelionato, sem especificação, explodiram no país: passaram de 426 mil para 1.265.073, o que representa um aumento de 196%.

Também existe uma mudança em curso na dinâmica da violência urbana, sobretudo nos crimes contra o patrimônio. Roubos de celular estão sendo associados a golpes, quando o criminoso usa o aparelho para fazer transferências. Por isso, a insegurança nas cidades também passa a ser relacionada a essas novas modalidades.

Já os roubos caíram no Brasil nos últimos quatro anos, mas algumas modalidades vêm aumentando desde o fim das medidas de distanciamento social impostas pela pandemia. 

Segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, roubos de celular, por exemplo, caíram de 560 mil para 478 mil em 2020 e voltaram a subir no ano passado, chegando a 481 mil.

Também voltaram a crescer, após o pós-isolamento social, o total de roubos a estabelecimentos comerciais. O aumento foi de 7%. E os roubos em residências aumentaram em 5,4%.

Agora um dado curioso do levantamento é que nos últimos quatro anos, os brasileiros passaram a se preocupar menos com a segurança. O percentual das pessoas que consideram a violência um dos três problemas mais graves do Brasil despencou: passou de 38% para 17%.

Foto Ilustrativa: pixabay.com






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