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Números da dengue continuam subindo: população precisa se empenhar mais

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Mesmo com a temperatura um pouco mais amena, o que desacelera a formação de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, as notificações em Pará de Minas continuam acontecendo em número bastante elevado.

Os números constam no novo boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, com dados de todos os municípios mineiros. Por aqui a tendência de alta se mantém, com o registro de 1.319 notificações prováveis de dengue e 62 de febre chikungunya.

Em Pitangui o número de casos cresceu também, embora numa proporção menor. No prazo de uma semana foram registradas apenas 29 notificações. Já em Divinópolis o avanço foi grande, com 300 casos a mais de dengue.

Outras cidades em que a doença se multiplica com mais velocidade são Bom Despacho e Martinho Campos. Até mesmo em Itaúna, cujo índice de propagação era sempre baixo, desde o início do ano, agora tem quase 300 suspeitas de dengue, oito de febre chikungunya e um de zika vírus.

Autoridades da área da saúde estão unidas na conscientização sobre a importância da prevenção. A maior quantidade de focos do Aedes aegypti continua sendo encontrada nos ambientes domésticos, ou seja, está faltando cooperação das pessoas.

E em meio a tantos casos dessas doenças, Minas Gerais segue sem estoque do inseticida usado contra arboviroses, para distribuição aos municípios. O produto é usado na aplicação do fumacê para combate ao mosquito Aedes aegypti.

O defensivo é fornecido pelo Ministério da Saúde que havia prometido envio de nova remessa para o Estado no final de abril. A Secretaria Estadual de Saúde possui os equipamentos necessários para que o fumacê seja aplicado tão logo a remessa do defensivo seja entregue pelo governo federal.

E em Brasília, o Ministério da Saúde lançou uma campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem ‘Brasil unido’, ela alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças.

A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015. O Brasil tem registrado epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.

Foto Ilustrativa: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Pará de Minas






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