A agência dos Correios em Pará de Minas está mantendo a força-tarefa para atender aos clientes durante a greve da categoria. A gerência da unidade passou a contar com a ajuda de dois profissionais que vieram de fora.
Houve necessidade de reduzir o número de guichês e por causa disso a espera pelos atendimentos tem sido longa. Os clientes reclamam da demora, mas reconhecem que os profissionais ainda na ativa têm feito de tudo para atender as demandas.
O movimento foi deflagrado na última semana e, desde então, vem ganhando força no país. Aqui no município a paralisação ficou mais forte na segunda-feira, com a adesão da maioria dos profissionais que têm feito manifestações pacíficas na porta da agência sempre no período da tarde.
Entre os clientes que observaram as manifestações de ontem estava o ex-carteiro Geraldo Alves, morador do bairro São Francisco. Ao assistir o protesto dos trabalhadores ele lembrou de experiência semelhante que viveu anos atrás. Só que no seu caso, o resultado não foi o esperado.
A Constituição Federal prevê o direito à greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e os interesses que devem por meio dele defender.
Enquanto o movimento grevista segue por tempo indeterminado, a Empresa de Correios e Telégrafos informa que tem dado conta de manter o fluxo de entrega das correspondências e encomendas para todo o país, devido ao reforço dos funcionários da área administrativa e dos veículos extras.
Toda a rede de atendimento segue aberta, inclusive com os serviços de Sedex e Pac. Apenas as postagens com hora marcada, que foram suspensas no início da pandemia, seguem indisponíveis.
Fotos: Arquivo/Rádio Santa Cruz FM e Amilton Maciel
