Não teve expressão no mundo mais falada ontem do que Black Friday. Por todo lado só se ouvia isso, em referência à mega promoção que também caiu no gosto dos brasileiros.
Foi um bombardeio de ofertas, condições especiais de pagamento e de entusiasmo para os consumidores que aguardaram a chegada dela. O Jornal da Manhã saiu às ruas de Pará de Minas para acompanhar a movimentação no comércio por aqui também.
E lá estavam os consumidores garimpando produtos há muito tempo desejados. As lojas que mais venderam foram as que ofereceram descontos maiores, entre 40% e 50%. E a maioria desses estabelecimentos preferiu encurtar a promoção, ou seja, só ontem e hoje, mas com ofertas tentadoras.
O consumidor, por sua vez, mostrou que está mais experiente em se tratando de Black Friday. Para não cair na tentação de comprar demais e se arrepender depois, muita gente fez uma lista antes de sair de casa.
E aquela velha e boa pesquisa de preços foi o parâmetro das vendas de ontem. Mais espertos do que nunca, os clientes já vinham monitorando os preços há muito tempo:
O Jornal da Manhã também ouviu muitos vendedores na cidade e eles foram unânimes em dizer que a grande maioria dos consumidores já entra na loja sabendo o que quer. A avaliação de Duda Máximo reflete as demais:
Muitos lojistas e prestadores de serviços decidiram esticar a Black Friday por aqui também. Alguns pretendem encerrar a promoção hoje à tarde, enquanto outros vão levar as vantagens até 30 de novembro.
Como ainda tem muitos consumidores interessados nas promoções, o Procon alerta para a necessidade de real avaliação dos preços. O órgão diz que o cliente deve desconfiar das ofertas ‘fora da realidade’.
O balanço geral da promoção no Brasil é bom, mas os índices apontam que menos gente comprou pela falta de condições financeiras. Ainda é cedo para falar, porque o fim de semana segue com muitas ofertas, mas os especialistas estimam que dificilmente esta Black vai fechar com números maiores que em 2022.
Mas como sempre acontece, a Black Friday também tem suas queixas e elas superaram a mesma data do ano passado, no que diz respeito ao volume de reclamações do Reclame Aqui. Os principais problemas registrados pelos consumidores foram relacionados a atraso na entrega, com 16,89%.
Em seguida veio a propaganda enganosa (16,03%); produto não recebido (15%); estorno no valor pago (9,74%) e problemas na finalização da compra (4,44%). Entre os produtos mais reclamados estão o serviço de entrega (7,79%); tênis (4,59); perfume (3,72%); cartão de crédito (2,84%) e camisetas (2,62%).
O Reclame Aqui também consultou os usuários da plataforma sobre a adesão à data: mais de 40% dos consumidores que não compraram ontem pretendem ir às compras hoje. Já aqueles que já compraram, afirmaram que não pretendem continuar hoje.
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