Os combustíveis voltaram a figurar como vilões, impulsionando a disparada da inflação oficial de março. Os dados acabam de ser divulgados pelo IBGE e confirmam a maior variação desde 1994, antes da adoção do real.
Diante da manutenção da inflação em patamares elevados, o Banco Central já admite que o IPCA terminará 2022 acima do teto da meta pelo segundo ano consecutivo.
A principal influência no bolso dos consumidores foi a gasolina, que ficou 6,95% mais cara e esse movimento colocou o grupo de transportes na liderança dos reajustes.
Além dos combustíveis, o transporte por aplicativo e o conserto do automóvel são outros componentes que ajudam a explicar a alta do grupo.
Já a boa notícia é que a Petrobras anunciou que vai reduzir a partir de hoje o preço do gás de botijão vendido às distribuidoras. Com isso, o preço terá uma redução média de R$3,27 por 13kg, ou seja, 5,58%.
A Petrobras disse que foi possível reduzir o valor devido a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior para o gás.
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