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Na hora de casar, mulheres continuam adotando o nome do marido? Cartório de Registros responde

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Muitas pessoas se mostram curiosas em saber se hoje em dia as mulheres ainda mantém o hábito de mudar o nome ao se casar. Não é de hoje que elas vêm incorporando o nome do marido com o casamento. Durante um período, essa condição era obrigatória em muitos países. As uniões somente eram oficializadas se o sobrenome do cônjuge, ou pelo menos parte dele, complementasse o da esposa.

Mas em países como o Brasil a obrigatoriedade acabou, tornando-se uma opção garantida por lei. Se é assim então, porque muitas mulheres ainda fazem a alteração? O Jornal da Manhã pesquisou o assunto junto a especialistas e apurou que uma parcela das mulheres gosta de manter a antiga tradição, mesmo em meio aos debates e lutas pela igualdade de gênero.

Já outras adotam o sobrenome do marido acreditando que se não fizerem isso poderão ser prejudicadas no futuro, com a questão da herança, por exemplo. E tem ainda o grupo que faz opção pela mudança por acreditar que não terá respeito, mesmo estando casada, se continuar usando o nome de solteira.

Mas do outro lado estão as mulheres que preferem não abandonar o nome de solteiras. Elas alegam principalmente a praticidade de não precisar mudar documentos e ainda brincam dizendo que se a união não der certo, fica tudo mais fácil, pelo menos no que diz respeito à identidade. Agora, discussões e preconceitos à parte, o Jornal da Manhã apurou junto ao Cartório de Registros de Pará de Minas que é bem equilibrada a proporção das mulheres que mudam com as que não mudam o nome de solteira.

O Cartório não tem um levantamento específico a respeito do assunto, alegando que precisaria manter um funcionário só por conta disso, mas a avaliação das funcionárias, com base na rotina de casamentos civis, é que a conta está quase empatada – entre 45% e 50%. Agora, quanto aos homens adotarem o sobrenome da esposa durante o casamento, pouquíssimos fizeram isso até hoje aqui na cidade. O atual Código Civil brasileiro também concede ao marido esse direito.

E tem ainda os casos em que mesmo com o divórcio, as partes entram em acordo e a mulher continua usando o sobrenome do ex-marido. Ela evita assim a trabalheira de mudar toda a documentação.

Foto Ilustrativa: pixabay.com






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