Mesmo com a desobrigação da vacinação contra a febre aftosa em todo o estado de Minas Gerais, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) continua realizando ações de prevenção à doença.
A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus. É considerada uma das enfermidades mais contagiosas dos animais, podendo acometer rapidamente criações inteiras, especialmente os bovinos.
Por causa dos anos de vacinação, ela foi erradicada no território mineiro, mas o IMA alerta que todo cuidado é pouco diante da gravidade do que ela representa para a pecuária mineira.
Além das fiscalizações nos frigoríficos, médicos veterinários do instituto estão inspecionando os animais nas fazendas para eliminar qualquer risco de ressurgimento da aftosa.
Lucas Silva Jardim, chefe do escritório local do IMA, diz que o monitoramento segue o planejamento das áreas classificadas como risco.
Lucas Jardim assegurou ainda que a fiscalização nas fazendas é feita com bastante rigor, dentro de severo protocolo de avaliação.
Minas Gerais suspendeu a vacinação contra a febre aftosa após decisão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A medida faz parte do Plano Estratégico, que tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa.
Além de Minas, a imunização foi retirada em outros seis estados que representam cerca de 48% do rebanho total do país. A meta do Ministério da Agricultura e Pecuária é tornar o Brasil livre de febre aftosa sem vacinação, com reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), até 2026.
Foto: Germano Santos - Rádio Santa Cruz FM
