A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou o fim da emergência sanitária da covid-19. No entanto, muitos pacientes ainda convivem com as consequências pulmonares da doença.
Pesquisadores da USP identificaram que mais de 90% dos pacientes apresentaram alguma alteração respiratória. Algumas graves, como sinais de inflamações pulmonares e possíveis progressões para fibrose.
Com as complicações crônicas ainda sendo uma incógnita, os especialistas ainda estão aprendendo sobre as consequências e a fase crônica que a doença deixou.
Mas uma coisa é certa: os consultórios médicos têm registrado muitas pessoas com distúrbios respiratórios após a pandemia, caso do desenvolvimento de asma, alergias, rinite e outras doenças, agravadas pela baixa imunidade e as sequelas deixadas pelo coronavírus.
Quem confirmou isso ao Jornal da Manhã foi o otorrinolaringologista Jayson Peixoto Machado:
Mas é possível diminuir o impacto dessas doenças do aparelho respiratório com hábitos simples, começando pela prevenção:
Outras orientações importantes são: trocar o travesseiro anualmente para evitar ácaros, praticar atividades físicas em horários de sol mais brando –começo da manhã ou no fim da tarde – além de beber muita água e não perder o hábito da alimentação mais saudável.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FM