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Deputada Lohanna França participa de seminário em Pará de Minas e diz que não vai mudar comportamento por causa das ameaças de morte

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Em visita a Pará de Minas para participar de um seminário de formação política, a deputada estadual Lohanna França (PV), anunciou que sofreu novas ameaças.

Os ataques aconteceram na última quarta-feira (25) e, desta vez, foram feitos no e-mail particular dela e não no institucional, como aconteceu anteriormente.

A parlamentar não revelou o conteúdo deles, mas disse que o caso já foi repassado às autoridades policiais para investigação e identificação do autor.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, a deputada Lohanna disse que já perdeu a conta de quantas ameaças já sofreu desde que passou a ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais:

A deputada Lohanna França já recebeu ameaças de estupro e de morte. Em dezembro do ano passado, ainda como vereadora de Divinópolis, ela foi cercada e hostilizada por um grupo de pessoas ao deixar o plenário da Câmara Municipal após denunciar ameaças e mensagens ofensivas e de ódio.

Naquele momento ela foi escoltada por seguranças da Câmara até o carro, enquanto os manifestantes seguiam atrás. Apesar das seguidas tentativas de intimidação, a deputada diz que vai continuar na mesma linha de atuação política. 

Por causa dessas e outras ameaças sofridas por parlamentares, caso das deputadas estaduais Andréia de Jesus, Beatriz Cerqueira e Leninha – todas do PT – é que foi sancionada, em Minas Gerais, a lei que cria o Programa de Enfrentamento ao Assédio e Violência Política contra a Mulher.

Entre os objetivos do programa estão prevenir e combater os casos de violência, garantir o direito de participação política da mulher, promover a divulgação de informações sobre as formas de identificar, denunciar e combater a violência e fomentar a participação e formação política das mulheres. 

Questionada sobre a execução da lei, Lohanna criticou o governador Romeu Zema por não ter sancionado a matéria – o que teve de ser feito pela própria Assembleia – mas se mostrou confiante nas forças policiais. 

Violência política é definida como qualquer ação, comportamento ou omissão, individual ou coletiva, com a finalidade de impedir ou restringir o exercício do direito político pelas mulheres. A lei é fruto de um projeto proposto por quatro deputadas: Ana Paula Siqueira (Rede), Andréia de Jesus (PT), Beatriz Cerqueira (PT) e Leninha (PT). Das quatro, três foram ameaçadas de morte no exercício de seus mandatos. 

Foto: Daniel Protzner/ALMG






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