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Moradores de rua infernizam a vida dos comerciantes da Praça Padre José Pereira Coelho

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Comerciantes da praça Padre José Pereira Coelho, no centro de Pará de Minas, voltam a reclamar da falta de respeito dos moradores de rua e andarilhos que estão vivendo naquela região.

Segundo denúncias feitas ao Jornal da Manhã, após a prefeitura cercar a concha acústica da praça com gradis, pessoas em situação de rua que dormiam debaixo da estrutura migraram para a porta da Loja São Geraldo, ao lado da Cabocla Modas. O espaço virou um dormitório coletivo, sem qualquer regra de higiene.

Não há número certo de pessoas que estão dormindo e vivendo ali, mas o JM apurou que, antes da instalação dos gradis duas pessoas dormiam embaixo da marquise da loja, e agora, cerca de oito já foram vistas utilizando a calçada para passar a noite.

O problema não está no fato deles dormirem, mas no que alguns estão fazendo ou deixando de fazer. De acordo com Rosinei Silva Lima de Oliveira, sócia-proprietária da Loja São Geraldo, eles estão poluindo o espaço, brigando com clientes e até fazendo necessidades fisiológicas por lá.

Os comerciantes suspeitam, ainda, que alguns moradores de rua estejam traficando drogas, o que torna o problema ainda mais grave. 

Ao lado da loja de Rosinei Oliveira, há um imóvel comercial para alugar, mas ela diz que a imobiliária não está conseguindo locatários, e um dos motivos é a presença das pessoas em situação de rua vivendo na porta. Vizinhos também reclamam da situação.

O Jornal da Manhã também conversou com uma funcionária da loja que preferiu não ter o nome divulgado. Ela revelou que o momento de chegada é marcado pelo medo e a tensão. 
Em resposta às reclamações, nós conversamos com o secretário Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Flávio Medina. Ele lamentou os episódios envolvendo a loja e disse que a pasta está realizando as ações permitidas em lei para ajudar a população de rua. No entanto, segundo Medina, algumas pessoas, como as que vivem na praça Padre José Pereira Coelho, não querem saber de ajuda: 

Ainda de acordo com o secretário, para coibir os atos de violência e punir os responsáveis, o município conta com o apoio da população para fazer denúncias.

Medina também voltou a pedir que as pessoas não deem esmolas aos moradores de rua, pois isso reforça o vício no álcool e outras drogas. O que a comunidade deve fazer é orientá-los a procurar o Centro Pop, que funciona na rua Doutor Higino, próximo ao Colégio Sagrado Coração de Maria. 

Sobre o gradil na concha acústica, o secretário informou que a medida foi tomada para se pensar numa ação conjunta com a Feira de Artesanato, com a proposta dela utilizar o espaço durante toda a semana. As conversas estão em curso e, por enquanto, não há definições.

O Jornal da Manhã ainda entrou em contato com a Polícia Militar e a 19ª Cia informou que realiza abordagens com ou sem chamamento da comunidade, tanto na praça Padre José Pereira Coelho como em outros pontos, caso da praça Torquato de Almeida e da avenida Ronaldo de Castro Alves, próximo à Igreja Nossa Senhora da Conceição.

A PM, no entanto, esclarece que não pode permanecer o dia todo em um ponto fixo, portanto, conta com o apoio da população para denunciar suspeitas de tráfico de drogas ou de outros crimes, como ameaça e agressões. As ligações podem ser feitas para o 190. 

Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM e Reprodução






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