A Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Pará de Minas (Ascamp) continua enfrentando um ano de crise. Conforme o JM vem acompanhando, a entidade já enfrentava um déficit de mão de obra no final de 2023 e até hoje não conseguiu recompor o quadro de trabalhadores.
Os números mostram os desafios da Ascamp. A associação já contou com 50 catadores inscritos e esse número caiu pela metade no ano passado. Agora, são apenas 12, segundo informação de Andreia Oliveira, que faz parte da entidade.
Na verdade o problema enfrentado pela Ascamp é semelhante ao das empresas em geral. Poucos trabalhadores manifestam interesse pelas atividades que exigem mais desempenho físico.
Segundo Andreia, até aparecem interessados no trabalho da associação, mas quando eles vêm a dedicação necessária acabam desistindo em poucos dias.
Devido à mão de obra deficitária, a Ascamp não está conseguindo atender a coleta seletiva em todos os bairros, comprometendo o trabalho ambiental de reduzir o volume de material descartado no aterro sanitário. Diante dessa realidade, o resultado é um volume menor de material para ser vendido e as consequências refletem no caixa. A retirada financeira dos associados tem caído bastante:
Enquanto a crise de mão de obra não passa, Andréia pede mais ajuda da população, com a separação do material reciclável, a fim de facilitar o trabalho dos catadores.
E fica aqui um apelo da entidade – os interessados em ingressar na Ascamp devem procurar a diretoria na sede, que fica na rua Nova Serrana, nº1385.