A geração compartilhada de energia fotovoltaica, também chamada de energia solar, se transformou num mercado em franco crescimento. Segundo o marco legal da energia, regulamentado em fevereiro pela Aneel, ela é definida como um tipo de consórcio, cooperativa ou qualquer outra forma de associação civil, que possui uma unidade geradora para atender todos os consumidores pela mesma fonte de distribuição.
Para ter acesso, o cidadão faz uma espécie de aluguel da energia solar, pagando um valor mensal e recebendo créditos, que são usados como desconto na conta de luz. O percentual varia conforme o contrato, o que dispensa grandes investimentos e a obrigação do próprio espaço para instalação de placas fotovoltaicas.
Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram como o mercado cresceu nos últimos anos. Em 2020, havia 3.247 unidades de energia fotovoltaica de geração compartilhada. Atualmente, são quase 12 mil. Em Pará de Minas, a Minas Filtros fechou parceria com a empresa iGreen Energy e é responsável por intermediar o cadastro entre os consumidores e a distribuidora.
Segundo o proprietário Vagner Martins, os resultados são satisfatórios e os clientes estão sendo atraídos pelo investimento em longo prazo. Ao Jornal da Manhã, ele deu falou da dinâmica da parceria e explicou que, a partir da adesão, o consumidor passa a ter duas contas.
Ainda de acordo com dados da Absolar, em todo o país existem mais de 1,7 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede. Minas Gerais é o segundo estado brasileiro com maior potência instalada, com 2,4 gigawatts em operação. Para conhecer mais sobre a energia solar, o cidadão pode acessar o site da associação, absolar.org.br, ou conferir o marco legal da energia, através da Lei nº 14.300.
